O festival do Minho é o meu festival


Entre hoje e sábado, uma das mais encantadoras vilas do Norte de Portugal volta a ser a capital da música. Há três anos que não falho a presença, mas Paredes de Coura é o meu festival há mais tempo do que isso.

Enquanto não havia dinheiro para passar por lá quatro ou cinco dias, passava horas colado à Sic Radical ou à Antena 3 acompanhando as emissões em directo. Foi assim que vi o mítico concerto de Arcade Fire de 2005, uma "epifania", como acertadamente chamava a Inês Nadais no últmo ipsilon.

Depois, ao vivo, foi por lá que fui esmagado pela grandeza dos Sonic Youth, conheci Gogol Bordelo e me tornei fã de Devotchka. Foi lá que levei um soco chamado The Mars Volta, que reencontrei a paixão pelos dEUS, as charmosas Au Revoir Simone e a energia de Caribou.

Hoje volto. Mesm sem direito a férias, escapo-me entre as pausas do trabalho para tentar encaixar prazer a dever nos próximos dias. Esta noite há Patrick Wolf, o senhor que coloriu 2007 com Magic Position. Amanhã Franz Ferdinand.

E depois há (finalmente) NIN - a primeira e última vez, suponho, que verei o senhor Reznor) -, Peaches e Jarvis "Mr Pulp" Cocker. E há ainda a curiosidade de confirmar ao vivo as boas indicações dos discos ouvidos a The Temper Trap, The Pains of Being Pure at Heart e Blood Read Shoes.

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